Nov 27, 2009

Nov 25, 2009

O lucro...e a petição


Há provas de BTT que são criadas e promovidas para o lucro efectivo de entidades privadas, não conscientes do espirito de parceria, solidariedade, companheirismo e ambientalismo que orienta a modalidade. Pena que nós, eu incluido, continuamos a suportar isso e não deixamos de participar nas provas organizadas por entidades privadas.
Sugiro que se lançe uma petição impondo ao Estado que legisle sobre esta matéria. A filosofia dessa legislação deverá assentar num modelo de fiscalização às provas, as quais, necessariamente deverão ter como entidade organizadora um clube ou associação de BTT (devidamente constituida) ou qualquer outra entidade pública. Dessa forma, sabemos que as receitas da iniciativa reverterão a favor de entidades que têm como missão a promoção do desporto e como tal, certamente, aplicarão as verbas na modalidade BTT. Ou seja, o lucro será utilizado naquilo que nós gostamos e não no que a empresa privada considera ajustado. Mesmo que mal organizado, o dinheiro não foi de todo mal empregue, porque será certamente aplicado na melhoria da iniciativa e da modalidade.

Mãos à obra. Somos muitos e por isso não será dificil avançar com esta intenção. Tal como na imagem, basta o primeiro levantar o braço. Os restantes deverão segui-lo.

http://www.parlamento.pt/EspacoCidadao/Paginas/Peticoes.aspx

Nov 22, 2009

Aveiro - não aprovado



apesar de:
- boa recepção e informação inicial
- partidas à hora marcada
- bons trilhos
o importante...falhou
- má marcação que me fez andar às voltas (a mim e quase todos os participantes) cerca de 10 kms.
- falta de pessoal nos em alguns cruzamentos com estradas (muito perigoso)
- banho em água gelada
- classificações nem vê-las.

Não está a aprovada esta iniciativa.

Nov 21, 2009

Amanhã estarei na lama


Amanhã a esta hora estarei na lama da meia maratona de Aveiro. Vamos lá ver como corre. Tenho boas expectativas relativamente a esta iniciativa. Parece-me que a organização tem tudo previsto e tem feito um esforço para corresponder aos interesses de todos. Boa sorte para os participantes e organização.

Nov 16, 2009

Nov 13, 2009

Preparação para Aveiro II


Amanhã às 8h30 saio para fazer 45 kms com um acumulado de 1010 mts. Um teste às minhas capacidades para a meia-maratona de Aveiro. Convidei alguns colegas do "vício" mas até agora só um me respondeu positivamente. Na sms que enviei não deveria ter indicado a kilometragem e o acumulado.
Espero que o tempo melhore.

Nov 12, 2009

Preparação para Aveiro - I


Hoje fiz 25 kms numa hora. Boa média para mim. Está a correr bem a preparação para a meia-maratona de Aveiro. Não sei qual o acumulado da mesma mas a minha meta é fazer o percurso em 2h30. Ambicioso mas vou tentar.
Li no forum btt que parte do percurso passa em zonas de cotas baixas e que em tempo de chuva poderão os trilhos ficarem intansitáveis. Assusta, mas a organização deve saber o que faz. Para evitar surpresas vou levar um barco insuflável para não ter de recorrer às tradicionais embarcações da ria de Aveiro.

Nov 10, 2009

Preparação para Aveiro


Já estou a preparar-me para Aveiro. Depois do empeno do passado domingo em Sobrado iniciei hoje um plano de treinos para a meia-maratona de Aveiro. Saí às 19h15 e fiz cerca de 23 kms numa hora (em estrada) levando comigo dois pirilampos e uma lanterna de mineiro. Observado como um louco pelos automobilistas e demais personagens em veículos motorizados, mas valeu a pena. Sinto-me mais leve (perdi umas gramas) e de cabeça vazia (completamente abstraído de tudo). Tentarei fazer duas voltas por semana, de manhã (7h00) ou ao final da tarde (19h30).

Nov 8, 2009

O maior empeno



O que diziam afinal é verdade. O Raid de Sobrado é realmente duro. São 40 kms de subida, pois, nem reparei nas descidas (acumulado de 1200).
Um percurso bem delineado, praticamente sempre no monte, com vistas esplêndidas e devidamente acompanhado pelos elementos da organização. Em algumas partes estava com pouca sinalização e como fui sozinho estive para me perder por duas vezes, mas lá encontrei o caminho. O abastecimento foi porreiro, composto por fruta, sandes, queques, água, ou seja, o essencial. O abastecimento final também bem composto, acrescentando ao já referido uma chouriça assada e costelinhas.
A chuva não ajudou porque como a zona tem bastante pedra torna-se muito escorregadia e a descer é bem complicado. Isto fez com que nem a descer conseguisse recuperar das enormes subidas que iamos fazendo. A parte final do percurso, nas famosas pontes de Valongo, apesar de giro, é exagerado, pois nessa altura o pessoal já vem todo "roto" e ainda tem que levar com as pontes escorregadias e com o singletrack, também ele muito escorregadio.O levantamento do dorsal foi rápido, a saída atrasou cerca de 15 minutos e os banhos, apesar de serem nas Piscinas Municipais, eram em água fria. Em conclusão, gostei de participar neste Raid, sendo que pensarei duas vezes antes de participar na próxima edição.

Aqui fica o trilho registado por mim - http://www.gpsies.com/map.do?fileId=aywucnuohqdudwod

Nov 7, 2009

Preparado para Sobrado?


Amanhã lá vou aventurar-me no raid de Sobrado. Pelo que leio no forum btt, o percurso desta iniciativa costuma ser duro, mas vamos ver. O track deveria ter sido disponibilizado pela organização para uma visualização do mesmo no google earth ou noutro software que o permita. Esta semana, e tentarei no futuro fazer o mesmo, entre as 07h00 e as 8h00 da matina lá dei umas voltas, na terça e quinta-feira. Hoje fiz cerca de 35 kms. Espero, amanhã, aguentar bem o que nos reserva o Raid de Sobrado.

Nov 6, 2009

Um pouco assustado...

Este é um texto que retirei do site http://podium.publico.pt a respeito da prática desportiva, seja por lazer ou competição. Todos estamos sujeitos, por isso é conveniente precaução e devida prevenção.

"Segundo um artigo de Ricardo Javornik, director do GSSI (The Gatorade Sport Science Institute) na América Latina, em cerca de oitenta por cento dos casos de jovens atletas norte-americanos, com menos de 30 anos, falecidos repentinamente as causas têm origens cardiovasculares: cardiomiopatia hipertrófica, anomalias congénitas das artérias coronárias, ruptura da artéria aorta devido a alterações na sua parede, também conhecida como síndroma de Marfan, e estreitamento da válvula aórtica (ver infografia). Na Europa, nomeadamente em Itália, onde o rastreio de doenças cardiovasculares é feito há décadas, a principal causa de morte documentada é a displasia arritmogénica do ventrículo direito.

De acordo com Joaquim Fonseca Esteves, director do Centro Nacional de Medicina Desportiva (CNMD), nos EUA registam-se “cerca de 300 mortes súbitas por ano, numa população que varia de dez a quinze milhões de desportistas”, e na Europa, as percentagens conhecidas são sensivelmente semelhantes. “Houve um pequeno aumento do registo de mortes, mas isso deve-se à maior exposição pública do problema e ao crescimento do número de praticantes desportivos”, explicou.

Admitir falibilidade

O cientista da GSSI considera que “é possível prevenir a sua ocorrência durante o exercício” e que “a estratégia lógica para a redução da incidência desse problema é (...) a avaliação médica antes da competição”. Contudo, Javornik reconhece que esta técnica “não consegue detectar todas as possíveis patologias cardíacas que determinam a morte súbita do atletas”: “As provas clínicas indicam que é relativamente fácil suspeitar e diagnosticar os problemas de aneurismas da artéria aorta e a estenose da válvula aórtica, diferentemente dos casos de cardiomiopatia hipertrófica, que apresentam sintomas variáveis e que, em alguns casos, são semelhantes às adaptações provocadas pelo exercício físico, exigindo meios sofisticados e caros para diagnóstico, assim como as anomalias coronarianas que podem manifestar-se apenas por meio da morte súbita. Não se consegue diagnosticar um certo percentual dos atletas que apresentam risco de sofrer a morte súbita e sua única manifestação clínica será a paragem cardiorespiratória”.

Esta teoria é também defendida pela task force sobre morte súbita da Sociedade Europeia de Cardiologia. “Malformações da artéria coronária podem permanecer clinicamente silenciosas durante longos períodos de tempo e frequentemente sem surgirem sintomas premonitórios (por exemplo, síncopes ou desmaios de esforço, dores no peito) ou anomalias nos electrocardiogramas”, escreveu este grupo de cardiologistas europeus num relatório publicado em 2001 pelo European Heart Journal.

“A impossibilidade, óbvia, de previsão da morte súbita” é também vincada por Ovídio Costa, João Freitas e Isabel Sá, do Centro de Medicina Desportiva do Porto, e Jorge Puig, cardiologista do Hospital de Matosinhos. Neste artigo disponível no site da Universidade de Medicina do Porto, os clínicos portugueses defendem que “a realização de exames complementares de diagnóstico cardiológico melhora a sensibilidade do rastreio de tal forma que a inclusão do raio-X pulmonar, do electrocardiograma de repouso, do ecocardiograma e da prova de esforço permite a identificação da maioria dos portadores em risco aumentado de morte súbita”, mas lembram que “a realização sistemática destes exames complementares de diagnóstico não resolve todas as situações, pois não considera o erro diagnóstico (os resultados falsamente positivos e os resultados falsamente negativos)”. “É, pois, fundamental admitir a falibilidade das estratégias de rastreio”, defendem.

Maioria detectável

Em conversa com o PÚBLICO, Fonseca Esteves não entra em dramatismos. Reconhece que deficiências como as anomalias coronárias podem “passar despercebidas”, mas lembra que “actualmente há meios disponíveis para detectar se as coronárias têm origem normal ou anormal, através da ecocardiografia.”. “Universalmente são aceites vinte causas de morte súbita cardiovascular, mas a maior parte pode ser detectada. Basta ver os nossos dados: em 82400 desportistas examinados, detectámos 133 contra-indicações absolutas”, vincou.

Este cientista português adianta, contudo, um obstáculo para o trabalho de prevenção: “Através da ecocardiograma é possível, na maioria dos casos, detectar anomalias coronárias, mas em alguns casos a primeira manifestação desse problema é logo a morte, ou porque durante a vida não apresenta sintomas ou porque quando surgem, há atletas que os subestimam, pela sua ambição, pelo seu poder físico”."

Nov 1, 2009

Talvez um dia...



site do evento www.xquest.pt